a dúvida, a tristeza ou o mal-estar.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Tum tum tum
a dúvida, a tristeza ou o mal-estar.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Fim do ciclo seco
volta o céu azul, a lua brilhante, o amor,
a saudade, a vontade, a cor, a dor, a coragem.
domingo, 4 de dezembro de 2011
O ano acabou?
Aproveita a onda seca e leia O CICLO SECO ATACA OUTRA VEZ , do mesmo autor. E atente, o ciclo seco sempre volta.
sábado, 26 de novembro de 2011
Hoje jantei na sacada.
sábado, 19 de novembro de 2011
Pra esse outubro já novembro... doce!
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Já que o assunto da semana é amor...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Sobre a primavera, celebrai!
domingo, 18 de setembro de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Quando o amor vira morte
É hora de um novo post. Afinal, já mudou o ciclo, e agora finalmente mudou a sensação. Sinto que começo a aceitar a decisão. Agradeço o tempo vivido, e digo 'tudo bem'. Vai ficar tudo bem. Vou ficar bem, já vejo. A morte vem pra um novo recomeço. Essa dor da morte, da certeza que nunca mais vai acontecer, dói. Ó santa redundância, a dor DÓI! Dor que aperta o peito, arregaça o coração, sinto o peito rasgando, gritando. Fez um BUM! aqui dentro hoje, acho que algo explodiu, lá dentro, bem no fundo. E o sangue escorre, farto. Botei o pé na grama, abracei minha árvore. Oya na parede. Descarreguei. Ontem vi o bem, o amor nos olhos. Tão lindo. Tão feliz. Uma vontade de ficar mais, de cuidar mesmo, me deixar levar. Ops, não. Já sabemos. Somos tipo kamikaze. Foi bom ver quase piscar. Foi bom saber que as cores voltaram. Depois disso algo me diz que as coisas do lado de lá precisam ser repensadas, ou estou me supervalorizando, rs. Mas não questiono mais. Aceito. 'Não querer ser sempre, para pra sempre ser... isso eu aprendi com...' vc.
Após algumas semanas as raízes começam a se desenvolver
para absorver os nutrientes da terra.
A folhagem cresce e surgem os primeiros botões de flores.
No auge do crescimento as flores se abrem.
Quando as folhas secam, o bulbo deve permanecer na terra.
Passa pelo período de dormência e o ciclo recomeça...
viu? bulbo também dá flor...
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Volta tempo
a trilha: http://www.youtube.com/watch?v=UWeOJD3oidg
Congele o tempo preu ficar devagarinho
com as coisas que eu gosto
e que eu sei que são efêmeras
e que passam perecíveis
e acabam, se despedem,
mas eu nunca me esqueço.
Efêmera - Tulipa Ruiz
domingo, 31 de julho de 2011
Quando o amor vira ódio
sábado, 23 de julho de 2011
Longe de casa, vomitando
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Enozado ou "A balada do quero-quero"
domingo, 10 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
É esse meu coraçao, todo cagado no maiô.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Insone
Se pudesse, diria a ela que fosse embora;
mas tenho uma mulher atravessada em minha garganta.
A noite/2
Arranque-me, senhora, as roupas e as dúvidas.
Dispa-me, dispa-me.
A noite/3
Eu adormeço às margens de uma mulher:
eu adormeço às margens de um abismo.
A noite/4
Solto-me do abraço, saio às ruas.
No céu, já clareando, desenha-se, finita, a lua.
A lua tem duas noites de idade.
Eu, uma.
Eduardo Galeano
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Lua de cristal
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Adeus, adeus.
Ai ai ai! Quanto movimento! Corro mais do que ando, e ainda no mesmo lugar. Ainda? Não né. Já andei muito. Mas na tentativa de descobrir o que quero, ainda não dei nenhum passo. Há pouco nem sabia o que não queria. Não é a toa que caí na mesma armadilha pela segunda vez, e lá se foram quase dois meses nadando contra a corrente, acreditando em um sentimento e em uma mudança, que não veio, óbvio. A coisa boa disso tudo é que não agi contra minhas vontades e nem carreguei o peso da culpa. Tem gente que prefere MESMO se fazer de cega. Essa cegueira escolhida tem suas vantagens, dá uma sensação de felicidade e segurança, deposita só boas coisas e tenta acreditar que daqui pra frente, tudo vai ser diferente. Besteira. Faz-me rir, ha ha ha. As pessoas não mudam assim, da água pro vinho. Nesse caso, do vinho pra água, já que seria necessário deixar a influência de Baco para viver uma vida mais regrada e mais sincera consigo e com o outro. Felizmente ou não, sempre estive do lado da verdade. É duro ouvir a verdadeira resposta do que se pergunta, mas ainda acho melhor do que viver num mundinho que só parece perfeito, onde você nem sabe ao certo onde aposta suas fichas. Vivi até onde deu, e dessa vez, de verdade, digo em alto e bom som, não consigo mais. Ai, claro que não acho certo. Mas agora minha parte está feita, finda. Foi bom pra enxergar coisas que até então estavam nebulosas. Tirei do pedestal e vi bem de perto a falcatrua. Pelo menos agora, nesse instante, sei o que não quero. Ah sim, ponto importante. Cheguei a essa conclusão achando que queria um amor pra chamar de meu. Ôche! Eu pedi, apareceu. No formato latino, caliente, cheio de vontades, carinhos, tudo dedicado a mim e completamente sem limites. Heim? Assim não né, assusta! Ok, deixo o amor latino pra trás, é muito pra mim nesse momento. Também não quero. Será que posso ir por eliminatória? Vou descobrindo o que não quero até finalmente sobrar apenas uma única opção? No próximo pedido vou ser mais específica, dar mais detalhes. Senão me aparece outra coisa maluca latina, dançante e cantante. Estou sendo muito exigente? Talvez. Por agora, paz e arroz está de bom tamanho.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Versos íntimos
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos
sábado, 4 de junho de 2011
quieta menina!
Uma semana pesada essa. As tensões desses últimos dias me fizeram pensar sobre minha última decisão. Uma dessas doloridas, que rasgam o peito. Mas que, aos meus olhos, me mostra bem madura. Pra que prolongar uma dor, se o fim já é sabido. Cheguei a questionar minha decisão de silêncio e distância, tive vontade de falar, de contar como têm sido os meus dias, os meus sonhos. Falar das minhas aflições, da saudade que já tenho dos meus alunos, mostrar o cartão lindo que recebi de um dos meus queridos. De olhar nos olhos e abraçar bastante. É até onde eu posso ir. Só que quero mais que isso. Aí, é maquiar um olho roxo. Satisfaz a vontade imediata, mas o dia seguinte é sempre pior. É, o silêncio e a distância permanecem. Estou bem assim. Trato isso como um vício. Sei que cada dia é um dia, e cada dia é uma nova oportunidade de enfiar o pé na jaca de novo. Ou uma nova oportunidade de fazer diferente e manter o coração na linha. Sabe, o universo se encarrega de me proteger. No dia mais difícil, o ápice da vontade de fazer contato, os duendes levaram meu celular. Tenho bons guias. Hoje, pensando ainda sobre isso, questinei essa amizade, possível? Ainda não. Uma amizade cheia de limites? Não me serve. Não sou bem vinda nos eventos sociais, e ainda vem a tentativa de esconder de mim que eles existem. Nunca seria convidada. E as mentiras continuariam, as desculpas esfarrapadas seriam as mesmas. Que tipo de amizade é essa? Não teve força pra assumir um amor, não teria força pra assumir uma amizade. E eu continuaria em segundo plano. É a mesma relação, só muda o nome. Seria uma amizade velada e escondida. Não, obrigada. Pros meus amigos eu ligo aos sábados e domingos e chamo pra almoçar ou tomar um sorvete no fim de tarde. Ligo de madrugada se estou chateada ou precisando conversar. Ligo a qualquer momento se tenho saudade, só pra saber como estão. Minhas poucas boas amizades não me colocam limites. Não existe mágoa, não existe raiva. É só um momento de luz em que enxergo como seria, e quais frustrações eu teria. Tem carinho, tem amor, mas tem dependência, tipo vício. É dessa dependência que quero me livrar. As escolhas foram feitas, e é isso. Dessa vez eu quero que as coisas sejam do meu jeito , ou nada feito. Chega de migalhas.
A noite/1
Eduardo Galeano
Não consigo dormir.
Tenho uma mulher atravessada entre minhas pálpebras.
Se pudesse, diria a ela que fosse embora;
mas tenho uma mulher atravessada em minha garganta.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
o meu amor é o mais caro
Me envolve num ardil qualquer querendo me enganar
Essa situação não quer chegar a um final
Eu sou garoto de aluguel mas não vão me comprar
Eu vou te dar o teu prazer
Mas com amor é mais caro
Com amor é mais caro
O meu amor é o mais caro
Me diz quanto você pode pagar
ME DIZ, SE VOCÊ PODE PAGAR...
http://www.youtube.com/watch?v=4yJxLU4KkTQ
P.S.: Quanta mudança em mim desde o último post, reli agora.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Infinito deitado
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Flor da idade - Chico Buarque
A gente faz hora, faz fila na vila do meio dia
Pra ver Maria
A gente almoça e só se coça e se roça e só se vicia
A porta dela não tem tramela
A janela é sem gelosia
Nem desconfia
Ai, a primeira festa, a primeira fresta, o primeiro amor
Na hora certa, a casa aberta, o pijama aberto, a família
A armadilha
A mesa posta de peixe, deixe um cheirinho da sua filha
Ela vive parada no sucesso do rádio de pilha
Que maravilha
Ai, o primeiro copo, o primeiro corpo, o primeiro amor
Vê passar ela, como dança, balança, avança e recua
A gente sua
A roupa suja da cuja se lava no meio da rua
Despudorada, dada, à danada agrada andar seminua
E continua
Ai, a primeira dama, o primeiro drama, o primeiro amor
Que amava Juca que amava Dora que amava Carlos que amava Dora
Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita
Que amava Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava
A filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha
quinta-feira, 14 de abril de 2011
domingo, 20 de março de 2011
domingo, domingo
Pé de cachimbo
O cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo
Agora é assim? Uma semana de cada vez? Começa a semana, os afazeres comandam. Corre corre corre menina! Acorda cedo, chega no horário, não esquece de comer! Aprendi que quando desorganizada, tudo vai pro beleléu! Meus alunos não esperam, é preciso estar presente, cabeça na lua não convence adolescente. Corre corre corre! É dia de entregar questionário. Tá tudo no carro? Preenchi certinho? Corre corre corre! Ufa, um intervalo. Espreguiça no carro, tira sapato. Toma sorvete, por que não? Volta pra vida que o dia ainda não acabou. Tem aula! Concentra pra não dormir, concentra pra falar, concentra pra não bocejar. Finda a aula, casa. Banho, pijama, comida, cama. E esse é só o primeiro dia. Terça-feira é uma surpresa. Quarta, corre corre corre! Um pouco de ar, por favor! Respira que a turma é difícil. Ainda restam dois dias surpresa. Depois, o alívio da sexta-feira, ao final da última pesquisa. Agora sim, respira. Tudo tão rápido. Quantos afazeres pro final de semana. Mas eu insisto, quero um pouco de paz. Sexta, noite linda. Sábado, samba. Deixo lá a carga da semana. Lá, comigo ninguém pode. Volta pra casa e já é domingo. Com sua melancolia, seu pesar. Dia de pensar a semana que foi, e organizar a semana que vem. Dia de pensar. Acho que isso que acaba com meu domingo. Penso nas metas não cumpridas na semana anterior, penso que o tempo é curto pra fazer tudo tudo hoje. Penso no que esqueci de pensar. Domingo tudo volta. Boas coisas também voltam. Mas o que martela a cabeça, bom não é. Domingo passado lembro dessa mesma sensação. Dia que tudo pesa, ô diacho de dia que faz os medos brotarem. E agora? Ai ai ai. Dói de novo. Me arrependo do sábado. Saudade, pô! Que que faz? Aaaaaaaahhhhhhhh não faz né. Escreve e espera a segunda chegar. Me sinto tão frágil no domingo. Sinto um medo que parece ser eterno, com a sensação de que nunca vou esquecer. Hoje parece tudo perdido, mas logo corro tanto que esqueço. Uma nova sexta-feira chega com uma esperança. Uma amiga diz que sexta é dia de se apaixonar. Nunca me apaixonei numa sexta, sou mais as quintas. Sexta é início de final de semana, um alento, nem que seja pra dormir. Logo é dia de domingo, de novo. Xô urucubaca! Hora de mudar os domingos, domingo há de ser um dia bom. Faço, a partir de hoje, meus domingos dias felizes!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Sem restrições
Esse amor assim, tão lindo, vira energia que movimenta a vida. A saudade dói, aperta. Não ter o que se quer é ruim, claro. Mas sou tão agradecida das coisas que vivi, que agora quase consigo esquecer a dor. Essa energia virou trabalho, ação. Bota a vida andar! Agora é paciência. Deixar a vida viver em mim, e paciência que tudo passa, mesmo. Tanta coisa pra dizer, mas a hora é de calar. Nada do que eu diga, pense ou sinta pode mudar o que vejo. Mas tudo que digo, sinto e penso muda tudo em mim, o tempo todo.
A vida segue. Pessoas ficam pra trás mesmo, é normal. Chega o dia em que cai uma ficha gigante, e descubro por que, afinal, tal pessoa existiu em minha vida. Tem sempre algo maior a caminho, minha gente. E maior que esse, vou dizer heim. É grande demais. Esse coraçãozinho que hoje ainda apanha, vai viver de amor e morrer de amor mais algumas vezes. Até acho bonito isso tudo. O sofrer é bonito quando se sabe que vai passar.
Vai passar, vai passar, vai passar! Esse amor assim passa. Ah, há quem diga que se passou, então não era amor. É amor sim, puro. Mas é um amor que passa. Afinal, se se morre junto com o primeiro amor, não adianta viver.
Amor sem fim eu já sei qual é. Mas esse é mais forte e infinitamente incondicional, pois nem o tempo acaba. Um figurinha que veio pro mundo há menos de um ano me mostrou esse amor. Tá aí crescendo, fortalecendo todos a sua volta e se fortalecendo a cada dia. Veio pra ensinar que amar vale a pena. Veio pra espalhar esse amor pelo mundo. Um cristalzinho, serzinho de luz que me acompanha nos sonhos e na vida, mesmo tão longe. Uma criança que me olha tão fundo que enxerga minha alma, deixo ver meus anseios, me cura. Me olha como quem diz "dinda, eu sei como é". Veio pra sacudir o mundo e mostrar o que realmente importa. E o que importa, sempre, é o amor.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Uma alegoria?
Eu queria tantas coisas ao mesmo tempo ontem. Mais dos desejos, desejos, desejos que não têm fim. Mais do mesmo, ainda. Me surpreendi quando ao cumprimentar, deu vontade de dar um beliscão ao invés de um beijo no rosto. Não pra machucar, mas pra acordar. É, tenho essa mania de achar que estou sempre certa e que as pessoas estão cometendo erros tolos. Deve ser porque tempos depois do acontecido, eu sempre tenho a confirmação de que estava certa. Ontem tive mais uma confirmação. Acho lindo quando reencontros acontecem. Quando se percebe a saudade no tempo distante. Quando se percebe a importância desse tempo que ficou pra trás. E ainda quando se percebe que uma amizade é possível. É bom saber que minha intuição não é furada, e posso contar com isso ao tomar decisões.
Eu estava realmente feliz. Mas, ah... Tanta coisa me desagradou. Se não quer ver, não olhe. Ah se fosse assim. Mas não me fiz de rogada. Fiquei na frente do bloco, botando minha alegria toda ali, sentindo a energia da bateria perto, era onde eu queria estar. E o carnaval tem um quê de melancolia mesmo. Botei um personagem na rua, e eu ali dentro, pequenininha, feliz e infeliz ao mesmo tempo. É o que o carnaval permite.
alegoria
s. f.
Modo indireto de representar uma coisa ou uma ideia sob a aparência de outra.
No carnaval, as alegorias são os carros que contam o enredo com destaques. Ontem fui o destaque da minha própria alegoria. Moça faceira, elegante. Moça de maneiras afetadas e roupas extravagantes. Já me disseram que nasci pra ter um carro e vestidos bonitos, e ser livre. Livre pra passar um tempo na vida das pessoas, pra deixar elas "melhores" pras próximas relações? Já me senti um bibelô, um brinquedinho na prateleira. Antes pegava escondido e guardava quando não estivesse mais a fim, agora que a mãe descobriu, não pode mais. A verdade trouxe um alívio, mas não nego: tenho saudade da mentira. Assim, vejo uma amizade impossível, mesmo a longo prazo. Quando eu disse que queria te guardar num potinho, era pra te ter sempre por perto, não pra ficar olhando você se debater lá dentro.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
É mentira
Oh, quanta mentira suportei
Neste teu cinismo de doçura
Pode parar
Com essa idéia de representação
Os bastidores se fecharam pra desilusão
É mentira
Quando será o dia em que uma verdade deixará de ser confundida com fofoca?
Será a vontade da verdade dita apenas capricho meu? É mais confuso quando imagino que a verdade que foi dita tem apenas 10% da minha verdade. Afinal não se salva um amor com uma verdade absoluta. A verdade tem qualquer coisa de ácida, poluída, destrói um sonho real. O mentir anda ao lado do omitir. Quando omito, minto. Talvez seja até pior. O omitir é uma trava para que a verdade não seja dita. Lavo as minhas mãos, resolvam vocês os seus problemas. E assim a verdade nunca será dita. Eu não minto quando digo que a mentira me machuca.
Mesmo assim, 10% de tudo é alguma coisa. Existe alguma verdade aí. Essa verdade me liberta. Não preciso mais me preocupar com o fazer-de-conta-que-nada-acontece. E entendo a grosseria, a necessidade de ofender e deixar claro o quanto não faço parte de nada. Isso é parte da mentira. Opa, nesses 10% de verdade já tem uma mentira. Talvez não haja verdade alguma, então. Ao invés do mentir negando, é uma maquiagem. "Veja bem, aconteceu assim... nunca foi importante... não é tudo isso que parece... eu queria acabar com isso faz tempo...". E finalmente, a parte mais importante da mentira: culpar o outro!!! Cada cabeça uma sentença, isso não me pertence mais!
É mentira
Cadê toda promessa de me dar felicidade
Bota mel em minha boca
Me ama, depois deixa a saudade, será...
Será que o amor é isso?
Se é feitiço vou jogar flores no mar
Um raio de luz
Do sol voltará a brilhar
Que se apagou e deixou noite me meu olhar
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