segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um bom conselho

Tenho sempre mil conselhos pros outros. Agora, ouço meus bons conselhos. Se eu fosse eu, não responderia mais àquelas mensagens. Se eu fosse eu, pararia de frequentar lugares que me levem ao delírio e ao sufoco. Se eu fosse eu, não permitiria que viesse à minha casa e a enchesse com suas energias. Se eu fosse eu, não comeria da sua comida nem aceitaria seus presentes. Se eu fosse eu, nem escreveria nesse blog revelando desatinos. Se eu fosse eu, lembraria da relação real que pulsa no social antes de ceder aos seus encantos. Se eu fosse eu, não acreditaria nas falsas esperanças que me dá. Se eu fosse eu, não ousaria ficar feliz com suas visitas. Se eu fosse eu, seguia minha vida e esqueceria que você existe. Se eu fosse eu, aaahhh se eu fosse eu... A verdade é que tenho esquecido de mim. Serei mais eu, e você, xará, olhos bem abertos.


domingo, 8 de julho de 2012

Meu bem

Hoje, livre e leve. Descobri que cansei de chorar miúdo. Chega de sofrer escondida, preservar e respeitar o que não existe. Deu né? Cada um cuida de si e do que lhe cabe. Fiasco? Aos olhos de quem? Já era tempo de um bom surto, botar pra fora tudo o que me mata por dentro, devagar. Tá certo que não era esse o plano, afinal não se programa um fiasco, ainda mais naquele contexto. E naquele grau incontrolável, coitada de quem me cuidou, ou tentou. Tenho uns flashs do que houve, mas segundo me contam... MINHA NOSSA! Mas assim aconteceu, então agradeço a mim mesma por me permitir. Agradeço por enfiar o pé na jaca e impossibilitar a continuação dessa história, que não é boa pra ninguém. Não, não precisava ser assim. Mas só funciona no grito, na ameaça, no surto. Quem sabe assim passa a respeitar meu silêncio e, enfim, a distância. Em tempo, ressaca moral é algo que não existe na minha cara de pau.