quarta-feira, 13 de julho de 2011

Enozado ou "A balada do quero-quero"

Quem eu quero enganar? Não dou conta. É lindo, é delícia, mas sempre vem o surto! Ai a lua! Quero foto, quero viagem, quero participar da vida! Quero carinho em público, quero parar de esconder. Quero ligar pra dizer bom dia, boas coisas, boa noite... sem medo. Quero falar sobre, escrever sobre, sentir e não precisar maquiar as palavras, os elogios e o toque. Quero ficar junto, meia noite de Natal, meia noite de Ano Novo. Já é meio ano minha gente, e eu aqui. Eu mesma me digo: CHEGA! É ilusão grande, das brabas e das fortes. Aposto que droga nenhuma causa esse efeito assim, tão lindo e tão verdadeiro. Não duvido da verdade da coisa. Mas é difícil demais conviver com essa ausência e administrar o ciúme. Sem fazer planos, quanto tempo mais? Quantos anos na reserva, esperando o fim? Ah num guento! Não posso mais forçar essa felicidade apenas porque é bom demais. Deu pra entender? Assim, sem grandes tristezas, sem tempestade, sem choradeira. Sem dor, eu não garanto. Me disseram esses tempos que isso precisa ser feito quando tá tudo bem, consciente. Agora tá tudo bem. Vamos tentar dessa vez, assim? Eu sei, já não tenho credibilidade nenhuma ao dizer não. Mesmo assim, simbora! É, andar de ônibus me dá tempo de pensar. Ao infinito e além, e não decido nada!?

Haja coragem pra desatar esse nó...

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