sábado, 23 de julho de 2011

Longe de casa, vomitando

Longe de casa, quase uma semana. Eu não volto logo. Daqui, emendo rumo a Londrina, ver a famiáge de lá. Por aqui, tudo nublado e cinza. Que dias quentes essa semana, céu azul, sorrisos. Amasso meu piticão muitas vezes no dia, já pensando como posso viver tão longe desse guri, já esperando o dia da volta. Dias de madrinha, que alegria. Banho, papinha, mamá, brinquedos, gatinho sentando, firmando as perninhas. E beijos, quantos beijos! Beijo demorado, beijo de peixe, beijo de tartaruga. E toda variedade de barulhos... do brrruuu ao trrrrr, dé dé dé. Uma semana boa de reflexões, avaliando o que vale a pena e me preparando pra volta. Porque a volta, aiai, dá vontade de matar a saudade, só de pensar nela. Separar o joio do trigo é processo longo. A comadre diz que é a grande chance de mudar o rumo da minha história, eu torço por isso. Sabe quando dá pra perceber que uma coisa faz muito mais mal do que bem? RESPEITO RESPEITO RESPEITO. A palavra bate feito gongo na cabeça todos os dias. Respeito é o mínimo, mesmo pra quem habita a margem. Saber amar em segredo só pode ser dom divino. Eu passo longe de ter esse dom. Aqui, a casa sempre cái. A máxima do 'você sempre soube' não faz doer menos e não faz sentir culpa. Coloque quem habita esse lar no seu devido lugar, como deve ser, nessa cama, ao seu lado. Não leve pra sua cama quem não tem espaço na sua vida.


longe do mar...
navegar, navegar, navegar...

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