quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Já que o assunto da semana é amor...


Façamos! Amo muito (n)a primavera, é o tempo do meu típico amor infinito. Deixa cair as amarras, deixa o amor livre, beibe. Algumas leituras me, hum, inspiraram. Não falo só da carne do amor, falo do amor do amor. Sem ser egoísta, oferecer amor. E não ter vergonha de pedir amor. Amor de duas vias. Um cutuco, um carinho. Vamos amar o mundo, o bicho de pé, o Papai Noel, o padeiro, a lagartixa da parede do banheiro. Amar o cisco que a Santa Luzia levou, o abacate com açúcar, aquela manga suculenta, o sorvete que escorreu na camiseta. Amar o cocô pisado, a buzinada na rua, a cantada do pedreiro, o nariz do palhaço. Amar o churros do shopping, o domingo ensolarado, a segunda abafada. Amar o amigo gongado, o sabiá bebê, o gato miando bem chato. Amar o cio, a chuva, da terra. Amar o amado. Amar a festa, o fiasco, o foder. Amar o poder com cuidado. Amar a cotovia, o caminhão de lixo, o fósforo queimado. Amor de fogo, amor de foda, amor assado. Amor tratado, amor surtado, amor sortudo. Amor perigo, amor caído, ai ai amor bandido.

Amar assim, bem amado.




Nenhum comentário:

Postar um comentário