terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Carnaval de amor

Um silêncio sem tempo de cessar. Será? Difícil falar esse ano. Cabeça que gira gira, asas gigantes para a criação. Mas falar, falar mesmo, colocar em palavras pensamentos coerentes, tem sido difícil. O ano começou lindo, e continua lindo. Esquecerem de me avisar que lindo não é sinônimo de fácil. São alguns princípios que retornam, e retornaram com força total. Alguns esquecimentos nem tão esquecidos. Algumas feridas pouco cicatrizadas, arreganhadas mais uma vez, tirei a casquinha. Sem remédio, remediado está. E com um ano novo, surgem os novos atrapalhos, as novas dúvidas. Novas responsabilidades, que bom. Novos propósitos bem reais. E muitas novas alegrias, muitas novas pessoas participando da vida. Acabou de cair uma chuvica de verão. Curitiba tá precisando de uma chuvona pra levar as lágrimas, pra esfriar a cabeça e pensar com coerência. Brinquei comigo na sexta, que seria literalmente Garibaldi vai à praia. Levei minha alegria pro litoral e fiquei em paz. Na volta, o susto, o choque. O desespero de falar com os amigos que sabia estarem lá, não quero sentir isso nunca mais. Acordar chorando com o medo de algo que nem foi, imagina se tivesse sido? Pedir amor é pedir muito? Finalmente algumas lágrimas rolaram, que essa vida que é linda me cure dessa tristeza. Que possamos brincar o carnaval, pular na multidão. Olhar, não. Só não vê quem não quer, só vê quem quer muito.




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